Como gerar giro no badminton?

A aerodinâmica de uma peteca tem sido tema de muitos estudos científicos relacionados a giro, tração e projeção. Considerando a sua forma, seu eixo desempenha um papel crucial em sua simetria rotacional. Até mesmo uma tacada reta pode causar na peteca uma rotação de grau relativamente mais baixo.

O conceito de giro no badminton refere-se ao modo como a peteca é atacada com um slice. Ele pode ser um backspin ou um topspin. Quando o giro é imprimido na peteca, isso resulta numa trajetória alterada da peteca, que pode aterrissar na frente ou no meio da quadra. A aterrissagem de uma peteca com giro é mais acentuada e abrupta do que a de uma tacada normal.

Quando um slice é feito na lateral da peteca, sua direção geralmente é a direção oposta à que a raquete ou a postura corporal do jogador sugerem. Isso frequentemente confunde e engana o oponente. Esse é um dos motivos pelos quais golpear a peteca com “giro” ou com “slice” se enquadra num conjunto avançado de ataques do badminton que chamamos de enganação.

Um spinning net shot ou um tumbling net shot é quando a peteca é atacada por baixo, fazendo ela rodar múltiplas vezes conforme cruza a rede. Isso desorienta o oponente, pois fazer contato com a peteca antes que ela tenha se reorientado pode fazer com que a peteca siga numa direção inadvertida. Esse golpe é mais efetivo quando o slice é realizando da direita para a esquerda do que da esquerda para a direita. Essa direção é decidida com base no eixo rotacional da peteca. Esse golpe também é difícil de devolver porque assim que a peteca se reorienta, ela segue numa descida extremamente acentuada.

O conceito de giro no badminton requer uma grande dose de prática para dominar. Essa é uma tática que pode ser empregada durante o serviço, na devolução ou durante um rali, o que faz dela uma arma flexível no arsenal de um jogador.

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