Termos de chaveamento e tiebreak do tênis que você não conhecia

Antes do início de qualquer torneio, os fãs de tênis como você e eu esperam ansiosamente para ver onde seus jogadores favoritos estarão no chaveamento. Nós ficamos animados para ver como nossos jogadores vão se sair nos possíveis confrontos. Se um jogador bem classificado for jogar contra o seu jogador favorito, você imediatamente deve começar a imaginar na sua cabeça longos ralis, pontos decisivos e sets finais que são decididos no tiebreak. Tiebreaks, as disputas de pênaltis do tênis. Então, se você tem essas imagens mentais, sendo um fã de tênis, você precisa conhecer todos os termos relacionados ao chaveamento e àqueles tiebreaks de roer as unhas.

1) All-comers

Esse foi um sistema mais predominante no período antes da Era dos Abertos. De acordo com esse sistema, todos os jogadores participando do torneio competiam uns contra os outros em estágios eliminatórios para jogar na ‘rodada do desafio’. Na rodada do desafio, o jogador que venceu as partidas eliminatórias deveria jogar contra o campeão do ano anterior para conquistar o título. O campeão do ano anterior só jogaria a rodada do desafio em todo o torneio. Esse sistema esteve em vigor em Wimbledon de 1877 a 1921 e no Aberto dos Estados Unidos de 1884 a 1911. O último torneio a descontinuar esse formato foi a Copa Davis em 1972.

2) Bagnall-Wild

O atual sistema de chaveamento no tênis é conhecido como Bagnall-Wild. De acordo com esse sistema, todos os byes são colocados na primeira rodada, já que um bye tem mais valor nas rodadas finais do que na primeira. Se o número de participantes for uma potência de 2, nenhum bye é concedido. Se não for, ou os byes são concedidos ou uma rodada preliminar é disputada. Em 1885, Wimbledon incorporou o sistema de chaveamento Bagnall-Wild. Em 1893, um manual do tênis de grama escrito por Wright & Ditson explicava o processo do chaveamento Bagnall-Wild.

3) Exceções: Júnior e Especial

Exceção Júnior: Em 1997, a ITF começou o Projeto Exceção Júnior, com o objetivo de ajudar as melhores jogadoras jovens do mundo a competir no circuito profissional. As garotas eram selecionadas com base em suas posições no top 10. Vagas de curingas eram dadas às garotas selecionadas para que pudessem competir na chave sênior. No circuito masculino, os garotos passaram a receber uma Exceção Júnior a partir de 2007 para que pudessem aparecer nos Eventos Futures. 

Exceção Especial: Se um jogador tem uma partida marcada na chave qualificatória de um torneio, mas está ativo em outro torneio, ele recebe uma exceção especial para o torneio em que está marcado para jogar

4) Lucky Loser

Os perdedores podem ter sorte, no fim das contas. O tênis tem um caminho para eles. O jogador perde no estágio final de uma chave qualificatória e vê todas as suas esperanças de estar na chave principal do torneio serem arrasadas. Mas na manhã seguinte, ele acorda e descobre que seu nome está na chave principal. Como? Bem, a pessoa que o derrotou no estágio final da chave qualificatória se retirou devido a uma lesão ou um motivo pessoal. Basicamente, uma retirada súbita de qualquer jogador pode pavimentar o caminho para que os jogadores que perderam na chave qualificatória entrem na chave principal. Esses são raros momentos em que os seus oponentes são o seu melhor talismã!

5) Tiebreak Morte Lenta

Este é o sistema de tiebreak mais comum no tênis. De acordo com este tiebreak, o primeiro sacador saca da quadra de deuce. Depois disso, ambos os jogadores sacam alternadamente dois pontos até que um deles alcance o placar de 7, contanto que haja uma diferença de dois pontos. Se o placar for 6-6, os jogadores trocam de pontas e a partida termina somente quando um jogador estiver dois pontos à frente de seu oponente. 

6) Tiebreak Morte Súbita

Este foi o primeiro sistema de tiebreak proposto e de acordo com ele, o jogador que conseguir mais pontos numa melhor de nove vence a partida. Os jogadores sacam duas vezes alternadamente. Se o placar ficar em 4-4, o ponto seguinte é o ponto decisivo para ambos os jogadores. Diferente do tiebreak morte lenta, a regra da diferença de dois pontos não se aplica aqui.

7) Super tiebreak

Em partidas da liga da USTA e em outras partidas domésticas de formato mais curto, o sistema de 10 pontos, ou o super tiebreak, é usado. Esse tiebreak é usado caso o set decisivo seja disputado. As regras são as mesmas do tiebreak morte lenta, só que aqui, o jogador deve alcançar 10 pontos com uma diferença de dois pontos. Caso o placar chegue a 10-10, a partida continua até que um jogador assuma uma vantagem de dois pontos e vença a partida. 

8) Coman Tiebreak 

Esta forma de tiebreak foca na troca de lado para que a posição do sol e a direção do vento sejam igualmente benéficas para ambos os tenistas. Esse sistema, que é usado nas partidas a liga da USTA, é idêntico aos outros no que diz respeito à pontuação. A única diferença na regra é que ambos os jogadores devem mudar de lado no primeiro ponto e depois a cada quatro pontos, até que o tiebreak termine. 2 sets são disputados nas partidas em que o Coman Tiebreak é aplicado. Um sistema de tiebreak de 7 pontos é usado se o placar fica em 6-6. No caso de um set decisivo, um tiebreak de 10 pontos é usado.

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