Quais são os três tipos de bolas no críquete test?
O Test cricket, ou críquete de primeira classe, é uma disciplina do esporte em que a partida dura de quatro a cinco dias. A cada dia, 90 overs são disputados. Esse é o formato mais rigoroso do críquete, que é um teste para o vigor e a agilidade dos atletas.
Um jogo tão exigente requer equipamentos de qualidade. A bola de críquete da categoria test, também conhecida como a bola vermelha, deve ser fabricada de modo a manter o seu quique constante por 80 overs (480 arremessos legais).
Há três tipos de bolas de críquete na categoria test, que recebem os nomes de seus fabricantes – SG, Dukes’ e Kookabura.
Bola Sansparelis Greenlands (SG)
A Bola SG é fabricada na Índia. Ela é usada primariamente em partidas que são disputadas dentro da Índia. A bola é fabricada em Meerut e tem sido usada na categoria test desde 1991. O clima na Índia é seco. Isso faz com que a bola perca seu brilho rapidamente (aproximadamente 40 overs). No entanto, perto do fim do dia, a bola áspera pode produzir um balanço reverso, provando-se benéfica para os arremessadores.
As Bolas SG são costuradas à mão e as linhas da costura são grossas. Essas linhas grossas tornam a costura mais ampla, o que lhes permite suportar as condições abrasivas do pitch seco.
Bola Dukes’
As bolas Dukes’ foram as primeiras bolas de críquete a serem produzidas em 1760. Fabricadas no Reino Unido, essas bolas são as bolas de críquete da modalidade test mais antigas e também as mais duráveis. A bola é fabricada para o pitch verde e o clima nublado da Inglaterra.
As bolas Dukes’ têm seis pontos costurados bem justos. Essas linhas têm um relevo melhor para que os arremessadores tenham uma pegada mais firme. A bola leva mais tempo para ficar velha e favorece os seamers. Além da Inglaterra, as Índias Ocidentais são o único país a usar as Bola Dukes’.
Bola Kookabura
As Bolas Kookabura são as bolas de críquete mais aclamadas internacionalmente. A Kookabura fabrica artigos de críquete há mais de 130 anos. Ela iniciou a produção de bolas de test em 1946.
Fabricadas em Melbourne, essas bolas contam com máquinas para a fabricação e não são costuradas à mão. Isso torna a costura menos proeminente se comparadas com as bolas Dukes’ e SG. Elas favorecem os pitchs com quique alto. Sendo assim, essas bolas são usadas na Austrália, África do Sul, Nova Zelândia, Zimbábue, Paquistão e Bangladesh.
Cada um desses fabricantes é responsável também por fabricar bolas de críquete cor-de-rosa que são usadas em partidas de test de dia e noite. A cor rosa é preservada com uma camada de poliuretano e as linhas são pretas em vez de brancas. Sendo assim, as bolas de críquete da categoria test seguem padrões específicos para serem consideradas aptas para o jogo em condições específicas.